LOST CONTROL
'não, amor, isso não é literatura'
23 setembro, 2013
desenterrando palavras
09 setembro, 2013
04 setembro, 2013
03 setembro, 2013
02 setembro, 2013
01 setembro, 2013
27 agosto, 2013
22 agosto, 2013
29 julho, 2013
EX-TERMINAR
essa ausência de descanso
esse pequeno pranto manso
que desafoga os devires
as mãos estão livres
e daí?
não há onde segurar
na distância que se imprime
falsa é a mansidão
pois que afoga
horas e horas
essa rima frouxa
e sem solução
te ex-termino
baixinho
como água suja
que se es-vai
onde o ralo é puro es-pinho
há um nome feio
por baixo da minha boca
há o rímel
grudado na pálpebra
parece farpa?
é doce-insone-insosso-apenas-teu-nome
13 julho, 2013
Para Vinícius
Maçã, coração, neon
Sopra ao fim tudo que é bom
E deixa sobras como que de batom
A roupa morta na cama
Escama de peixe esquecida
A ferida não vale uma grama
No amargo mercado da vida
De repente, não mais que de repente
O poeta não sabe o que sente
Sua dor traz ao presente
Toda sombra outrora ardente
E do fim da espuma de sua boca
Brota o som do silêncio, a voz rouca
O seu nome é um pranto seco
E o seu eco, coisa mouca
27 janeiro, 2011
11 agosto, 2010
Jesus Camp
agora queria mostrar, pra quem não viu ainda, um trecho do documentário sobre esse absurdo chamado "Jesus Camp". Não sabe o que é? Play.
27 maio, 2010
(L)evito
palavra pouca
insisto em mentir
citação que mantem acesa
"De repente não atinjo mais a cor do teu corpo. De repente
o recinto se enche de tipos curiosos, do fato de estarmos
pensando, da lastimável distância entre nossos fantasmas.
De repente a lógica da tua mão me rasga: idealizo campos,
pombos e uma parede branca que ao acordar confundi com
céu. Confundi com céu.
De repente descubro que esta impossibilidade
é a matéria que trabalho, que comigo desenho no ceruo das tuas
pernas, que obedeço e desobedeço como que me rasgando."
Ana C.
23 março, 2010
Meet me in the Sky
14 janeiro, 2010
ah, pra quem quiser surtar um pouco: Surtos Engatilhados (ou não).
17 novembro, 2009
25 setembro, 2009
Escrita Automática
22 setembro, 2009
16 setembro, 2009
16 agosto, 2009
sobre L
11 julho, 2009
Ode à Afrodite Infinita
19 maio, 2009
02 maio, 2009
21 abril, 2009
Inutilidade Gritante
Procuro uma metáfora que me possua. Quero sair daqui correndo para atropelar todos os meus pedaços. Atropelar descaradamente todos os pedaços de todas as pessoas que eu desejo. Cuidado meu amor, hahaha. Procuro antecipar meu pensamento sobre a metáfora. Construo um ideograma fálico coberto de cores. Para destruí-lo depois. Falos me irritam. Quero destruir todos com meu cortador de unha. Quero ser a rainha da destruição de falos. Eu posso. Eu sei que sou capaz. Ah eu sei tanta coisa tanta coisa meu amor vem cá. A necessidade me consome. Imageticamente decepo cabeças à minha frente com a língua afiada. Imageticamente à essas pessoas que desejam o imagético. Tenho pena. Por isso privilegio à essas cabeças o entrelaçamento ao meu corpo. Hum, hum, hum. Preparo delícias com o sanguezinho quente que delas jorrou. Tempero com especiarias trazidas diretamente do caminho das índias, tão internacional que sou. Esteja servido e logo continuamos o papo. Hum, hum.
28 março, 2009
25 março, 2009
20 março, 2009
post scriptium do poste abaixo (tem como?)
(quero deixar claro que a inteção aqui não é subverter porra nenhuma ou ser panfletária ou no mínimo crítica visionária futurista do porre do mundo)
não sei ser assim. e nem tenho saco. (não aceito doações)
alguém faz favor corrigir os erros de português. a música acabou e a minha verborragia também. não vou reler. bom final de semana. (só pra ser complacente)
06 março, 2009
listando: dia D
VAI BEM DE PAQUERA?
Na parada de ônibus
alguém igualzinho a você
não vou mexer não
Tou boa tá boa? boaboa em que sentido?
Andei muito mal fiquei com as juntas duras
me benzi melhorei
Por que você ri tanto assim?
É mania
Tá grávida?
Você deixou algum aqui?
Quem cuida da minha menina de 11 anos?
(Eu não)
Recordar o passado é tristeza
Vou lá hoje
Praquele hotel?
Tá louco, lá nunca mias
Senti saudade te liguei
tou magrinha
Tá gordinha?
Liga pra mim ligaliga
(Ligo não)
Um beijinho
Francisco Alvim
04 março, 2009
whisky sem gelo
18 fevereiro, 2009
16 fevereiro, 2009
Fragmentos Ailimísticos*
A repetição da rejeição é um sinal. Não que eu sofra exatamente por você ou por aqueles que assim fizeram, mas como eu pude me permitir a não perceber que seria assim. Era uma seqüência dentro de todas as minhas aproximações. As aproximações vinham naturais, daqui para lá como de cá para depois. Reciprocidade eu diria. Mas de lá vinha sempre distorcido e eu farejava pingos de água turva caindo como goteira na minha frente. Olhava a todo instante, igual sempre. Não via nada daquela gota. Daquela água instável e ao mesmo tempo respeitosa de um ciclo de pingos que iam, caíam, iam, caíam onde tinham que cair. Não existiam problemas daquela goteira estar na minha frente, era até um sonoro delimitar de tempo sem prejudicar no meu espaço. Corria no espaço se a deixasse, e só faria isso. Leve e cadente, sempre. Já estava gostando dela. Começava então a guardar a sua água caída. A goteira nem se lembrava mais daquilo que se foi. Minha tigela se enchia. Suspirava ao ver os progressos. Comovia-me facilmente. Não via mais “gota e gota” e não pretendia contá-las, mas elas todas juntas já eram tantas que nem sei. Nem sabia o que formavam. Sutilmente trocava as tigelas. As gotas iam para um vaso e viam as folhas crescerem. Tudo no seu devido encaixe. Eu observava tudo. Os pequeninos acontecimentos daquele buraco pequeno no meu quarto vazio eram permitidos somente porque eu me ria por dentro. Achava que compreendia donde vinha toda aquela água. Para mim, não precisava saber. Quando o teto começou a rachar, as gotas ficaram aceleradas e o meu dia andava correndo com pressa para nada. Queria saber mas não podia. Tinha um teto que me protegia de ver a natureza das coisas. Ele rachava. Quando o teto caiu sobre a minha cabeça, fiquei desacordada por um tempo até que me desse fome. Tonta procurei olhar para cima. Um teto mais largo, mais comprido e que durou um pouco mais.
Funcionava sim. Eu aprendia que a minha sensação de que não andava bem era intuição de que aconteceria a queda do teto. Gradativamente eu dizia que aprendia algo novo, não confiava nas pessoas tanto assim. Não escutava o discurso até a última palavra. Não fazia favores. Não fazia tudo isso, eu pensava em tudo isso. E toda a vez que o teto caía, levantava molhada, com o lábio roxo, com a cabeça doendo, e com o peito recordando com aperto de que o teto não me protegia era nada. Quem me ensinou a viver desta maneira? O mundo ali era cinza e eu queria ao menos o preto e branco. O teto era bonito, sempre pronto para me trazer uma nova goteira, uma nova rachadura e uma queda. Se ao menos sentisse dor de ser sozinha, quebraria as paredes e tetos todos que me fechavam o olhar, e buscaria a possibilidade de ver outros como eu
Eu não existo
Eu não existo para você
Eu não existo para você porque
Eu não existo para você porque eu quero
Eu não existo para você porque eu quero sumir
Eu não existo para você porque eu quero sumir da sua frente
Eu não existo para você porque eu quero sumir da sua frente até a saudade
Eu não existo para você porque eu quero sumir da sua frente até a saudade passar
Eu não existo para você porque eu quero sumir da sua frente até a saudade passar a ser maior
Maior do que isso
Até o amor
Fimdalinha
* Ailime Huckembeck. Ela permitiu e por isso estão aqui as linhas. fimdalinha, eu copio, e beijo o coração.
06 fevereiro, 2009
até que nem tanto esotérico assim
- paciência é um dom divino. só não sabia eu que o possuia em demasia. falando a verdade, amor contido. o rei de havana me ensinou a esperar.
- aquarianos, geminianos e librianos uni-vos à mim! sois vóis os eleitos do reino do fogo. ué. foi a águia que me disse!
- eu definitivamente tenho problema na cabeça e na pele. pelo menos o coração tá fora de perigo.
- cerveja gelada pro meu corpo quente!
04 fevereiro, 2009
eu como você
03 fevereiro, 2009
02 fevereiro, 2009
28 janeiro, 2009
27 janeiro, 2009
21 janeiro, 2009
20 janeiro, 2009
19 janeiro, 2009
marry me
15 janeiro, 2009
14 janeiro, 2009
Excertos do Mofo #1
há uma garrafa de uísque
risque rabisque
esse velho passado novo
cada dia é uma mentira
os corpos enfileirados
num buraco torto
e a lápide dizendo
alento, meu bem
[...]
21.11.04
antes de tudo
13 janeiro, 2009
09 janeiro, 2009
08 janeiro, 2009
07 janeiro, 2009
06 janeiro, 2009
30 dezembro, 2008
Itaú Bankline [Mais de 300 operações on-line feitas para você ganhar tempo.]
e eu não sei mais dançar
tédio tédio
oremos todos por bons champanhes no ano novo e umas férias na praia
morri umas trocentas vezes ontem vendo o jornal
depois bebi até ficar suficientemente sã pra encontrar o caminho da luz
é um fato, sim, o espírito de natal cai na cabeça das pessoas
as que não ficam burras morrem de tanto amor no coração
abaixo a cabeça e olho meus braços gordos
minhas pernas gordas
e penso em fazer um churrasco
é uma pena ter virado vegetariana, essa comida podia suprir as crianças desnutridas
VIVA
viva viva viva
ou carregue a morte nos ombros sem reclamar